O Reiki é uma prática terapêutica baseada na imposição de mãos para canalização de energia com o objetivo de promover o equilíbrio físico, mental, emocional e espiritual. Embora amplamente aceito como uma terapia complementar em diversos países, o Reiki ainda gera debates no meio científico. Afinal, há comprovação de que o Reiki funciona? O que os estudos dizem sobre seus efeitos? Neste artigo, exploramos como a ciência enxerga essa prática e quais são seus possíveis benefícios.
O que é o Reiki?
O Reiki teve origem no Japão no início do século XX, com Mikao Usui. Ele acreditava que poderia canalizar uma energia universal para promover cura e equilíbrio. Desde então, essa prática se espalhou pelo mundo e passou a ser utilizada em hospitais, clínicas e até mesmo no ambiente corporativo como uma ferramenta de relaxamento e bem-estar.
O que a ciência já comprovou sobre o Reiki?
Embora a ciência tradicional ainda não tenha explicado exatamente como o Reiki funcionaria do ponto de vista biológico, diversos estudos apontam para benefícios reais da prática. Entre os principais efeitos observados, podemos destacar:
1. Redução do estresse e ansiedade
Pesquisas indicam que o Reiki pode ajudar a reduzir a produção de cortisol, o hormônio do estresse, promovendo relaxamento e bem-estar. Um estudo publicado no Journal of Alternative and Complementary Medicine mostrou que pacientes que receberam Reiki tiveram uma queda significativa nos níveis de estresse e relataram maior sensação de calma e equilíbrio emocional.
2. Alívio da dor
Outro benefício amplamente estudado do Reiki é sua capacidade de reduzir dores crônicas e agudas. Um estudo conduzido pelo National Institutes of Health (NIH) em pacientes com fibromialgia demonstrou que aqueles que receberam sessões de Reiki relataram menos dor e maior qualidade de vida em comparação ao grupo controle.
Além disso, alguns hospitais utilizam o Reiki para auxiliar no manejo da dor em pacientes oncológicos, como parte da medicina integrativa.
3. Melhora na qualidade do sono
O Reiki também tem sido associado à melhoria do sono. Devido ao relaxamento profundo que proporciona, algumas pessoas relatam adormecer mais rapidamente e ter um sono mais restaurador após as sessões. Um estudo da Universidade do Texas mostrou que pacientes com insônia experimentaram melhorias significativas na qualidade do sono após sessões de Reiki.
O que a ciência questiona sobre o Reiki?
Apesar dos benefícios relatados, a principal crítica científica ao Reiki está na falta de explicação sobre o mecanismo pelo qual ele atua. Algumas questões levantadas incluem:
- Efeito placebo? Muitos pesquisadores argumentam que os efeitos positivos do Reiki podem ser atribuídos ao efeito placebo, ou seja, à crença do paciente na eficácia do tratamento.
- Falta de base na física e biologia convencional: A ciência tradicional ainda não encontrou evidências concretas da existência de uma “energia universal” que possa ser canalizada pelas mãos.
- Estudos limitados: Embora haja pesquisas sugerindo benefícios do Reiki, muitos estudos são pequenos ou não seguem critérios rigorosos de metodologia científica.
Reiki e sua aceitação na medicina integrativa
Apesar do ceticismo em algumas áreas, o Reiki já é aceito como terapia complementar em diversos hospitais pelo mundo. Nos Estados Unidos, instituições como o Johns Hopkins Hospital e o MD Anderson Cancer Center oferecem Reiki para pacientes em tratamento de câncer e outras condições graves. No Brasil, o Reiki foi incluído na Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) do SUS em 2017, sendo oferecido em algumas unidades de saúde pública.
Conclusão
Embora a ciência ainda não tenha uma explicação definitiva para o funcionamento do Reiki, seus efeitos no relaxamento, alívio da dor e bem-estar emocional são amplamente reconhecidos. Ele pode ser uma ferramenta poderosa para quem busca equilíbrio e qualidade de vida, desde que utilizado como uma terapia complementar e não como substituto de tratamentos médicos convencionais.
Se você já teve alguma experiência com Reiki, compartilhe nos comentários! Vamos continuar explorando o que essa prática pode oferecer.