O Tarot de Rider-Waite é um dos baralhos de tarô mais populares e amplamente utilizados em todo o mundo. Foi criado no início do século XX pelo místico e ocultista britânico Arthur Edward Waite e ilustrado pela artista Pamela Colman Smith.
Ele foi um místico, ocultista, escritor e membro da ordem hermética da Aurora Dourada, um grupo esotérico que floresceu na Inglaterra no final do século XIX e início do século XX. Waite é mais conhecido por sua obra literária e por seu papel na criação do baralho de Tarot Rider-Waite, que é uma das versões mais populares e influentes do Tarot moderno.
Waite foi também um escritor prolífico de literatura esotérica, tendo escrito muitos livros sobre ocultismo, cabala, alquimia, magia e misticismo cristão. Além disso, ele foi um dos fundadores da Societas Rosicruciana in Anglia, uma sociedade secreta dedicada ao estudo da filosofia esotérica e da teurgia cristã.
Waite concebeu a ideia do Tarot Rider-Waite em 1909, com o objetivo de criar um baralho de tarô que fosse mais acessível e fácil de compreender do que as versões anteriores do tarô, que muitas vezes eram obscuras e difíceis de interpretar.
Ele trabalhou com a artista Pamela Colman Smith para criar as ilustrações do baralho, que foram projetadas para serem mais claras e diretas do que as imagens encontradas em outras versões do tarô.
O baralho é composto por 78 cartas, divididas em dois grupos principais: os Arcanos Maiores e os Arcanos Menores. Os Arcanos Maiores consistem em 22 cartas, cada uma com uma imagem icônica e um nome significativo, como o Louco, o Mago, a Justiça, a Temperança e o Julgamento.
Os Arcanos Menores são divididos em quatro naipes (Copas, Paus, Espadas e Ouros) e incluem 56 cartas, com cada naipe contendo cartas numeradas de Ás a Dez, bem como quatro cartas da corte (Pajem, Cavaleiro, Rainha e Rei).
O Tarot de Rider-Waite é notável por suas imagens simbólicas e vívidas, que são projetadas para ilustrar uma ampla variedade de situações, temas e estados emocionais. Ele é frequentemente utilizado como uma ferramenta de adivinhação, bem como para a exploração pessoal, a meditação e a reflexão.
O baralho é amplamente considerado como uma das principais referências em muitas escolas de tarô modernas e é frequentemente usado como base para a criação de novos baralhos de tarot.
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